| 06/05/2009 15h35min
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindi-Lat/RS), Darlan Palharini, entende que o acordo realizado entre Brasil e Argentina para limitar a entrada de leite em pó do país vizinho no mercado interno nacional é oportuno, mas chegou muito tarde.
— Desde novembro do ano passado o produtor gaúcho vem enfrentando a concorrência argentina no leite em pó e o preço praticado pelo produto importado, de R$ 4,80 o quilo, está bem abaixo frente ao valor pago pelo leite em pó brasileiro, de R$ 6,50 o quilo em média. Isso sem contar que o custo de produção no País já está muito próximo desse valor — afirma o secretário-executivo.
Palharini, que participou do lançamento da Feira Nacional de Agronegócios do Sul (Fenasul 2009), em Porto Alegre (RS), disse também que é preciso evitar que ocorra o descompasso entre os preços praticados pela indústria e o varejo.
— O mercado é livre, mas é preciso um referencial de equilíbrio de ganhos entre elos da cadeia produtiva, evitando preços abusivos ao consumidor, lembrando sempre que o leite é um alimento envolvido diretamente com a inclusão social — analisa Palharini.
A quinta edição da Fenasul será realizada de 27 a 31 de maio no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
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