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A TV iraquiana mostrou nesta segunda, dia 31, a apresentação de árabes voluntários para possíveis ataques suicidas contra as tropas da coalizão. Os homens-bomba, vindos de diversas regiões do Oriente Médio, estariam se unindo para combater a cruzada norte-americana contra os muçulmanos, segundo a emissora estatal do Iraque. O governo iraquiano diz ter uma força de 5 mil soldados capazes de morrer para defender o islã.
Grande parte desses mártires acredita que os americanos, os sionistas e os britânicos querem roubar o petróleo e as riquezas do mundo árabe. O sírio Abdel Karim Abu Azzam diz que não está somente defendendo o Iraque, mas todos os outros países islâmicos.
– Isso começou no Iraque. A Síria, o Líbano e outros países poderiam ser os próximos. Vamos esperar que eles cheguem a Medina e entrem na tumba do nosso amado profeta? – perguntou, referindo-se à tumba de Maomé, em Medina (Arábia Saudita).
O partido Baath, do presidente iraquiano Saddam Hussein, no passado, mostrou-se hostil aos fundamentalistas islâmicos. Mas recentemente o dirigente apelou a seus camaradas muçulmanos para lutarem contra os EUA e defendeu a causa palestina.
As informações são da Agência Reuters.
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