| 02/05/2009 06h40min
Desde a vitória sobre o Boyacá Chicó por 3 a 0 uma onda azul se ergue sobre o Grêmio como instituição. Não que a goleada sobre o esquálido time colombiano tenha provocado, sozinha, este ambiente de justificado otimismo. As circunstâncias é que o fizeram.
Depois da vitória consistente de terça-feira, veio a melhor campanha da primeira fase com a derrota do Boca Juniors para os equatorianos do Deportivo Cuenca. Em seguida, o Grêmio escapou do Defensor. Que está longe de ser um adversário à altura, mas é sempre um representante do futebol uruguaio. E o futebol uruguaio, por mais ingênuo e fraco que seja o seu representante, ainda assim
será escorregadio e valente.
Portanto, escapar de Montevidéu ajudou a compor a sensação de que os astros
talvez estejam buscando alinhamento para produzir o tri da Libertadores. O inimigo das oitavas-de-final será o improvável San Martín, do Peru. Depois, é Caracas, da Venezuela, ou Cuenca. Boca, só na final. Portanto, em tese, o Grêmio está virtualmente na semifinal.
Por isso, o vice-presidente de marketing, César Pacheco, está feliz. Desde os golaços de Souza diante do Boyacá, o Grêmio ganhou dois mil sócios. Tinha 52 mil, pulou para 54 mil. A continuar neste ritmo crescente deflagrado pela onda azul até uma hipotética final, o diretor financeiro Mauro Rosito imagina fechar o ano com 72 mil sócios em dia.
Tarefa difícil. Mas no embalo da Libertadores, não se deve duvidar.
(Foto: André Feltes, 12/11/2005)
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Ataque.
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