| 30/04/2009 10h47min
Mesmo diante da elevação do nível de alerta, o representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Tubino, faz coro com as autoridades que afirmam que o consumo da carne suína não representa ameaça à saúde da população.
– É preciso evitar o pânico e efeitos econômicos desastrosos – destacou Tubino.
A defesa da carne de porco também foi feita pela Associação Brasileira da Indústria de Produtores e Exportadores de Carne Suína e pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que chegaram a sugerir a mudança do nome da doença. Stephanes sugeriu o nome de “gripe mexicana”.
Uma equipe de técnicos chegou ao México para realizar um estudo com o objetivo de verificar se a transmissão tem origem na população suína. No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) assegurou que, com base nas investigações de todos os casos já catalogados da doença, as contaminações registradas até agora ocorreram entre seres humanos.
– Para cada um dos casos adotamos procedimentos de investigação individual e podemos assegurar que nenhuma contaminação ocorreu do porco para seres humanos – garantiu Rubén Figueroa, gerente da Unidade Técnica de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmissíveis da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nos países latino-americanos.
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