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Os Estados Unidos não vão ceder o controle do Iraque às Organização das Nações Unidas (ONU) se derrubarem o presidente Saddam Hussein do poder. Conforme o secretário de Estado Colin Powell, o país não aceita este fardo para não ser capaz de ter um significante e influente controle sobre como o país vai se desenvolver no futuro.
Segundo Powell, os Estados Unidos escolheram a obrigação de se certificar de que haja um governo iraquiano funcional que seja apoiado pela coalizão. Powell afirmou ainda que a ONU deveria, no entanto, ter um papel em um Iraque pós-Saddam, no mínimo porque isso tornaria mais fácil para outros países contribuírem com os custos da reconstrução.
– Se nós pedirmos a estas nações para irem obter fundos de seus parlamentos, será bem mais fácil para elas obterem estes fundos e contribuírem com estes fundos para o esforço de reconstrução, se houver uma posição internacional – disse ele.
A questão do papel da ONU veio à público nos últimos dias por causa dos debates em Nova York sobre as condições de ceder o dinheiro do petróleo iraquiano para pagar por alívio humanitário. O problema deve aumentar ainda mais se os EUA tomarem controle de Bagdá e daí começarem a gerenciar a indústria petrolífera iraquiana ou buscar fundos para a reconstrução. Washington vai argumentar que como vencedor tem o direito de gerenciar a transição para um governo civil iraquiano. Seus opositores dirão que a invasão foi ilegal e que a ONU não pode apoiá-la retroativamente.
Com informações da Agência Reuters.
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