| 25/03/2009 19h22min
O delegado que chefia as investigações sobre a morte do ex-assessor do governo gaúcho em Brasília recebeu os laudos elaborados pelo Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal. Os peritos do IML não conseguiram identificar a causa da morte de Marcelo Cavalcante.
De acordo com os exames, Cavalcante não havia ingerido qualquer substância entorpecente. No entanto, os testes não conseguiram mostrar se o ex-assessor havia ingerido alguma substância alcóolica antes de ser encontrado morto, no dia 17 de fevereiro, no Lago Paranoá.
O delegado Aelio Caracelli afirmou que deve encaminhar, na próxima semana, ao IML um questionário para obter um relatório mais detalhado sobre a necropsia. Segundo o delegado, como o corpo de Cavalcante ficou submerso por dois dias, alguns indícios, como o álcool, por exemplo, podem ter sumido. Caracelli afirmou também que a falta de uma causa para a morte dificulta os rumos do inquérito.
A polícia ainda aguarda os dados
sobre os sigilos telefônico, bancário e
fiscal de Cavalcante, solicitados à justiça. As investigações serão prorrogadas por mais 60 dias. Para dar mais transparência, um outro delegado deve assumir a chefia do inquérito nesta segunda fase, mas Caracelli garante que continuará no caso. Esta semana, a polícia deve tomar o depoimento da irmã do ex-assessor, Márcia Cavalcante.
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