O secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas, Aidan White, disse nesta quarta, dia 26, depois dos ataques das forças de coalizão à TV estatal do Iraque, que não havia motivo para uma ofensiva contra os meios de comunicação. A entidade representa mais de 500 mil jornalistas em cem países. Os bombardeios seriam uma violação da lei internacional.  

Depois de atingida por um míssel terra-ar Tomahawk, a emissora iraquina ficou fora do ar por alguns instantes. Os EUA atacaram também outros centros de comunicação, inclusive, o prédio no qual são feitas as comunicações via Satélite de Bagdá. Para White, a retaliação à veiculação das imagens de soldados norte-americanos prisioneiros deve ter motivado o exército da coalizão a atacar a rede de comunicação do país.

Segundo White, uma investigação deve ser feita para a verificar se houve violação da Convenção de Genebra. Ataques à imprensa só são permitidos quando fica comprovada a utilização dos veículos de comunicação para fins militares. Entretanto, o secretário geral da FIJ não acredita que isso ocorra no Iraque.

As informações são da Globo News.