| 16/03/2009 20h
O Criciúma viveu a tarde mais tensa desde o início da temporada. Mas depois de uma reunião com a direção de Futebol, o técnico Leandro Machado declarou que permanece no clube, graças aos pedidos feitos pelos jogadores. Já os reforços tão pretendidos, nem o técnico sabe quando virão.
De acordo com Leandro, os jogadores fizeram o primeiro pedido para ele reavaliar a situação ainda durante a viagem de retorno de Chapecó. O técnico foi chamado para conversar nos bancos traseiros do coletivo e ficou supreso.
— O grupo se fechou ali. Uma coisa bacana que eu nem pensava. Me chamaram para conversar lá atrás e foi legal. O grupo garantiu que seria campeão — afirmou.
Um segundo pedido foi feito nesta segunda-feira pela manhã, no vestiário, tão logo chegou ao Heriberto Hülse. O técnico também aproveitou para esclarecer que não desprestigiou o grupo de jogador ao dizer que a paciência havia esgotado e exigir
reforços.
— Eu não falei que com esse grupo não vai dar.
Sempre disse que preciso de seis peças, com certas características que não tenho hoje e que poderiam mudar um jogo. Hoje não temos reposição — completou.
Os jogadores entenderam o apelo do técnico. Para o atacante Michel Neves, que faz uma função de meio-campista na falta de um articulador, o desabafo de Leandro Machado é encarado com normalidade.
— Jogamos duas competições e quanto mais jogador chegar, melhor será para o grupo.
O volante Luis André compartilha da idéia:
— Reforço é sempre bem-vindo, independente se a equipe está bem ou mal. Mas quem tem que tomar essa decisão é a diretoria e o Leandro.
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