| 11/03/2009 10h38min
Soluções para enfrentar a crise no setor sucroalcooleiro é o foco da sétima edição da Feira de Negócios do Setor de Energia (Feicana), realizada em Araçatuba, interior de São Paulo. Nessa terça, dia 10, ocorreu a abertura oficial do evento.
– Um mercado forte.
– Onde passa cana, o progresso vem atrás.
É assim que especialistas do setor sucroalcooleiro definem este mercado. Apesar da turbulência na economia global, os investidores, empresários e produtores seguem confiantes. Tanto que, neste ano, o número de expositores no evento é quase o mesmo da edição passada.
Quase 300 empresas irão apresentar o que há de mais moderno no mercado, e nos três dias de Feicana, são esperadas 25 mil pessoas.
Desde o ano passado, o setor sucroalcooleiro já se mostrava mais forte diante da crise financeira. Enquanto que o PIB caiu 3,6% no último trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior, o PIB da agropecuária recuou apenas 0,5%. No ano, foi a atividade econômica que mais cresceu, resultado puxado também pela cana-de-açúcar.
Em 2008, o setor de bioenergia gerou US$ 18,8 bilhões na balança comercial do país. O consultor Plinio Nastari explica que o mercado sucroalcooleiro está entre os melhores do segmento do agronegócio. É um setor que está com a demanda crescente no mercado interno e internacional.
O álcool, segundo o especialistas, está com uma boa demanda dentro do Brasil, e as encomendas do açúcar no mercado externo seguem em alta. O principal problema continua sendo a falta de liquidez no mercado.
Atualmente, os produtores de cana enfrentam preços não muito remuneradores. Nas últimas três semanas, o preço caiu 13%, em função da safra que já vai começar.
Para o presidente executivo da União dos Produtores de Bioenergia (Udop), Antonio Cesar Salibe, a crise é passageira e não deve ser o empecilho para quem investe no setor de vir conhecer as últimas tecnologias.
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