O sintoma do Avaí é a irregularidade, com causa inexplicável. Pelo menos é o que declaram os jogadores. A cura, segundo os atletas, é aliar muito trabalho com uma sequencia de vitórias. A ideia é que esta primeira vitória aconteça em frente ao torcedor azurra, amanhã, contra o Criciúma.

O Avaí manteve a base do ano passado e fez uma forte pré-temporada — planejamento semelhante ao do ano anterior, que culminou com o acesso à Série A. Só que neste Estadual o time azurra levou três goleadas, última para a Chapecoense, por 5 a 1, e é quinto na classificação geral. Durante a semana, os jogadores não conseguiram encontrar uma explicação.

Resposta semelhante foi dada pelo meia Rafael.

— Teve conversas, cobranças no próprio grupo. A gente não entende o que realmente está acontecendo, o que aconteceu (em Chapecó). Buscamos explicações, mas o melhor para isso é o trabalho. E acredito que isto está sendo feito. E nada melhor que uma vitória.
 
Um possível racha entre os jogadores também foi negado por todos que deram entrevistas.

— Nunca houve dentro do vestiário nenhum tipo de comentário neste sentido. Até porque mantivemos 70%, 80% do número de jogadores do ano passado, sendo evangélicos, católicos, ateus. Não acredito que nada aconteça no nosso grupo. As vitórias vindo estes comentários se dissipam um pouco. E isso a gente vai buscar sábado — continuou o zagueiro Rafael.

Se nada está errado, o torcedor pode esperar por um grande jogo amanhã.