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 | 27/02/2009 17h35min

MST afirma que morte de seguranças de fazenda foi legítima defesa e CNA elogia firmeza do Supremo

Para presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária, movimento é "entidade ilegal"

Em nota divulgada nesta sexta, dia 27, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou que os membros da entidade envolvidos na morte de quatro seguranças das fazendas Jabuticaba e Consulta, em Pernambuco, agiram em legítima defesa. O conflito ocorreu no último sábado, dia 21.

“Os pistoleiros entraram armados no acampamento Consulta, depois de reocupado pelas famílias, e passaram a agredir um trabalhador, até levá-lo ao chão. Um dos pistoleiros chegou a sacar uma arma para atirar, e foi nesse momento que os acampados reagiram, em legítima defesa. No desfecho da situação, quatro pistoleiros morreram e um trabalhador foi baleado”, afirma a nota do MST.

O comunicado alega ainda que, antes da ocorrência, pistoleiros e milícias armadas rondavam os dois acampamentos. De acordo com MST, a presença dos seguranças armados foi denunciada à Polícia Militar.

Também nesta sexta a presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, divulgou nota alertando autoridades públicas para as mais de 1,6 mil invasões de propriedades rurais nos últimos seis anos. No documento ela destaca a firmeza do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, ao afirmar que “cumpre com rigor e responsabilidade institucional seu papel de guardião da Constituição e do estado de direito ao declarar que foge à lei a concessão de financiamento público a entidades que promovem invasões ilegais de propriedades públicas e privadas”.

A nota da CNA classifica o MST como “uma entidade ilegal que pratica crimes em série” e diz ainda que o movimento “tornou-se uma das maiores fontes da insegurança jurídica que pesa sobre o Brasil”.

Para Kátia Abreu, “lamentavelmente, o MST conta com a complacência de autoridades do governo federal e recebe financiamento público para suas ações ilegais”.

“Nós, produtores rurais, assim como todos os brasileiros, precisamos de estabilidade e de respeito às leis para trabalhar e produzir”, conclui a dirigente.

AGÊNCIA BRASIL E AGÊNCIA CNA
 
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