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 | 24/02/2009 14h25min

Três empresas anunciam corte de 7 mil vagas no mundo

A mineradora Lonmin demitir poderá até 5,5 mil trabalhadores na àfrica do Sul

Atualizada às 16h22min

As empresas de telefonia celular Nokia e o grupo Vodafone, e a mineradora Lonmin divulgaram nesta terça-feira a decisão de demitir 7 mil pessoas. A finlandesa Nokia, maior fabricante de telefone celular do mundo, anunciou hoje programa de demissão voluntária para se adaptar às fracas condições do mercado.

A medida engloba mil funcionários e estará disponível para empregados da companhia no mundo todo a partir de 1º de março, devendo se encerrar em 31 de maio. O programa também inclui maior uso de férias não remuneradas e licenças para ano sabático.

Os termos dos planos estão sujeitos às leis e práticas locais. As medidas fazem parte do plano previamente anunciado pela Nokia de ajustar os seus custos à demanda do mercado e se salvaguardar da competitividade.

Outra empresa de telefonia celular, o grupo Vodafone, informou que irá cortar 500 vagas de trabalho no Reino Unido, como parte de seu programa de corte de gastos anunciado em novembro do ano passado. A empresa já havia anunciado 150 demissões na Irlanda e irá cortar vagas em todos os países em que atua.

Por outro lado, a Vodafone disse que pretende abrir 50 novas lojas em 2009 e abrirá uma nova central de atendimento em meados deste ano. O grupo emprega 10 mil pessoas no Reino Unido e 70 mil pessoas ao redor do mundo. As companhias telefônicas têm tido desempenho melhor que outros setores em meio à crise global, mas ainda enfrentam crescimento baixo ou zero nos mercados desenvolvidos.

A Telefónica, no entanto, disse que não planeja cortes de empregos no Reino Unido.

Mineração

A mineradora britânica Lonmin, a terceira maior produtora de platina do mundo, informou hoje ter chegado a um acordo com os sindicatos para demitir até 5,5 mil trabalhadores na àfrica do Sul, numa tentativa de contornar perdas geradas pela queda acentuada no preço do metal.

Os cortes significam mais um duro golpe na maior economia da àfrica, depois de números terem mostrado que o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu no 4º trimestre do ano passado, pela primeira vez em uma década.

A Lonmin informou que o acordo com os sindicatos permitirá cortar até 4 mil empregados em tempo integral e contratador na sua unidade em Marikana, incluindo 300 posições de gerência. A companhia informou também que irá colocar a unidade de Limpopo em manutenção o mais rápido possível, o que irá significar a demissão de mais 1,5 mil funcionários. A Lonmin atualmente emprega cerca de 30 mil trabalhadores. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado
 
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