| 11/02/2009 09h56min
O tombo das exportações chinesas e o mergulho das importações em janeiro mostraram nesta quarta, dia 11, mais um dos danos causados pela crise financeira global, ao mesmo tempo em os mercados receberam com grande ceticismo os esforços dos Estados Unidos para solucionar os problemas.
A China, como tantas outras economias asiáticas, está cambaleante diante do tombo de sua balança comercial, efeito da crise financeira. Os dados de janeiro mostram que as exportações do país caíram 17,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, uma forte acentuação da queda, se comparada ao recuo de 2,8% em dezembro.
As importações, por sua vez, despencaram 43,1%, o dobro do registrado em dezembro, embora o mês de janeiro tenha tido menos dias úteis, já que o feriado chinês do Ano Novo caiu no primeiro mês do ano, o que torna difícil avaliar a severidade da deterioração da balança comercial.
Outra evidência da crise bancária veio da Suíça, onde o Credit Suisse registrou um prejuízo financeiro recorde em 2008, de 8 bilhões de francos suíços (6,9 bilhões de dólares).
As dúvidas sobre o plano do governo Barack Obama, que pode atingir US$ 2 trilhões, continuam. Ao mesmo tempo, congressistas discutem o pacote de estímulo econômico que soma mais de 800 bilhões de dólares. O plano para bancos foi recebido com bastante ceticismo, em boa parte por falta de detalhes, quando foi anunciado na terça. O ceticismo acabou se espalhando para os mercados asiáticos na quarta-feira.
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