| 10/02/2009 18h08min
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, dirigentes de federações de produtores e entidades do agronegócio reuniram-se nesta terça, dia 10, para começar a discutir mudanças no modelo de política agrícola do país.
Até agora as sugestões preliminares são a desoneração tributária dos produtores rurais para que possam passar de pessoas físicas a jurídicas, criando empresas eficientes e transparentes; a criação do imposto de renda plurianual levando em conta média de rendimentos de três anos, devido à caracterísitica cíclica da produção agropecuária; e a atualização do modelo de política agrícola para que seja adequado à realidade do agronegócio.
As mudanças estão sendo estudadas em conjunto entre os ministérios da Fazenda, Agricultura, Banco do Brasil e a CNA. Conforme Kátia Abreu, será necessário um período de adaptação – de duas safras, por exemplo – para os produtores se adequarem à nova
realidade.
O presidente da Comissão de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, lembrou que integrantes do governo como o próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já defenderam a necessidade de modernização da política agrícola, para que o modelo possa se adequar ao agronegócio brasileiro, cada vez mais eficiente e competitivo.
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