| 10/02/2009 16h
O Senado dos EUA aprovou sua versão do pacote de estímulo econômico de US$ 838 bilhões com a ajuda de três republicanos moderados, que se juntaram à maioria democrata para superar as tentativas da minoria da oposição de rejeitar a proposta. O pacote de estímulo foi aprovado por 61 votos a favor e 37 votos contrários.
O pacote é composto por medidas de corte de impostos, investimentos de projetos de infraestrutura e ajuda para os governos estaduais em dificuldades.
Num encontro com eleitores em Fort Myers (Flórida), onde promove o projeto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a aprovação do pacote é uma "boa notícia". No entanto, acrescentou que há muito trabalho a fazer para que os legisladores do Senado e da Câmara de Representantes consigam unificar o texto e aprovar uma versão definitiva do plano.
Agora, os membros da Câmara e do Senado vão se reunir para conciliar as consideráveis diferenças entre as duas versões do
pacote de estímulo, com a meta de ambos
os lados finalizarem o projeto dentro de uma semana para que ela possa seguir para a sanção do presidente Obama.
A ajuda aprovada hoje no Senado acabou elevada porque o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) divulgou um novo cálculo sobre o custo do plano de reativação econômica. Assim, o valor final do pacote passou de US$ 827 bilhões para US$ 838 bilhões.
O aumento é decorrente de uma emenda democrata que limita as bonificações dos 25 principais executivos de empresas beneficiados pelo resgate financeiro aprovado pelo Congresso em outubro passado. O CBO explicou que, para efeitos práticos, tal emenda, do democrata Christopher Dodd, fará diminuir a quantia que o Departamento do Tesouro arrecada sobre a renda dos diretores de empresas que tiveram seus bônus reduzidos.
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