| 07/02/2009 02h35min
Os senadores norte-americanos que avaliam o pacote de medidas defendido pelo presidente Barack Obama chegaram sexta-feira à noite a um acordo provisório. Esse acerto foi obtido entre democratas e um grupo de republicanos moderados. A expectativa, agora, é de que os parlamentares votem as propostas neste domingo.
Durante a sexta, diante de números que mostram o forte crescimento do desemprego, Obama qualificou como "indispensável" a aprovação pelo Congresso do pacote quase trilionário de estímulo. Segundo o presidente, os dados sobre emprego são "devastadores" e há o risco de "a crise se transformar em catástrofe":
— A situação não poderia ser mais séria. É indesculpável e irresponsável ficar atolado em distrações e perder tempo, enquanto milhões de americanos estão sendo postos para fora de seus empregos. É tempo de o Congresso agir — disse Obama.
Foram dois dias de intensas negociações entre os senadores. Ficou acertado que o plano deverá chegar
em cerca de US$ 780 bilhões. O valor
do pacote nesse acordo inicial é bem menor do que os mais de US$ 900 bilhões em que estava estimado depois das mudanças feitas no Senado sobre a proposta que foi aprovada no último dia 28, na Câmara dos Deputados, de US$ 819 bilhões. A principal oposição dos republicanos é o custo das medidas. Com a redução de US$ 110 bilhões, espera-se que pelo menos parte da oposição vote a favor das propostas.
Os recursos serão usados basicamente para obras de infraestrutura e geração de cerca de três milhões de empregos, entre outros itens.
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