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 | 06/02/2009 12h12min

Preços agropecuários encerram janeiro em alta de 1,27%

Feijão, batata, milho, laranja para mesa e soja tiveram as taxas mais elevadas

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 encerrou o mês de janeiro de 2009 em alta de 1,27%. O índice dos produtos de origem vegetal (IqPR-V) fechou com variação positiva de 1,89%, enquanto o índice dos produtos de origem animal (IqPR-A) apresentou queda de 0,27%. Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, o IqPR sobe para 1,97%, e o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) passa para 4,09%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os resultados do índice dos produtos agropecuários (IqPR) indicaram valorização de 5,83%, sendo que para os produtos vegetais (IqPR-V) o aumento foi de 4,00%; e para os produtos de origem animal (IqPR-A) 9,75%. Desconsiderando a cana-de-açúcar do cálculo do índice, os resultados têm significativas reduções: 2 pontos percentuais para o IqPR e mais de 6 pontos percentuais para IqPR-V.

Os produtos do IqPR que registraram altas no mês de janeiro, em comparação com o mês anterior foram: feijão (31,16%), batata (28,06%), milho (19,55%), laranja para mesa (4,78%) e soja (4,55%).A alta nos preços dos grãos reflete a quebra de safras no sul brasileiro devido à estiagem.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços no mês de janeiro foram: tomate para mesa (35,66%), banana nanica (20,51%), carne suína (11,42%) e ovos (3,71%).

Em janeiro, 12 produtos apresentaram alta de preços (nove de origem vegetal e três de origem animal) e sete apresentaram queda (quatro de origem vegetal e três produtos de origem animal).

Na comparação dos preços de janeiro de 2009 com janeiro de 2008, ou seja,em 12 meses, dos produtos analisados, oito tiveram variações positivas do preço pago ao produtor e 11 apresentaram queda. As principais altas ficaram por conta dos produtos básicos no item alimentação, na ordem: arroz (41,45%), tomate (33,69%), carne bovina (14,25%) e carne de frango (9,74%), isto reflete um gasto maior no orçamento familiar, principalmente nas classes de menor renda.

Já as maiores variações negativas foram verificadas nas cotações do feijão (46,87%), devido a maior oferta do produto e, seguindo as quedas dos preços internacionais, laranja para indústria (42,60%), laranja de mesa (36,67%), milho (26,71%) e trigo (19,79%), além do amendoim (42,58%).

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