| 05/02/2009 09h39min
Entre esta quinta e sexta, 50 toneladas de carne suína catarinense devem chegar ao Chile. Embora o volume exportado e o faturamento (US$ 90 mil) sejam pequenos para os padrões do setor, o embarque traz uma dose de otimismo em meio à crise global.
O produto foi embarcado por uma unidade da Aurora de Joaçaba, no Meio-Oeste, credenciada por técnicos chilenos no ano passado. Desde então, a expectativa de fechar negócios era grande.
No ano passado, o mercado externo representou 16,77% (R$ 447,9 milhões) do faturamento bruto da Aurora. O vice-presidente da agroindústria, Neivor Canton, enxerga na exportação para o mercado chileno o primeiro passo rumo à conquista dos mercados europeu e japonês.
– O negócio começa timidamente, mas as ambições envolvidas apontam para voos mais altos. Vender para o Chile significa adquirir um selo de qualidade que nos dará acesso à União Europeia e ao Japão, justamente os mercados que queremos
conquistar.
Condição sanitária é trunfo do Estado
O credenciamento reflete a condição sanitária de SC, único Estado brasileiro a ser considerado zona livre da febre aftosa. Segundo Canton, o fator foi decisivo nas tratativas da exportação.
– A conquista é uma prova de que temos as melhores unidades industriais e que o campo catarinense sabe lidar com suínos. O produtor conhece o manejo dos animais, cuida das instalações e trata a alimentação.
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