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A União Européia decidiu nesta sexta-feira, dia 21, realizar uma reunião de seus chanceleres a respeito da crise da Coréia do Norte. Segundo o primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt, o objetivo é que o grupo evite os erros políticos cometidos com relação ao Iraque.
A guerra no Oriente Médio provocou uma profunda divisão na União Européia. Grã-Bretanha, Espanha e Itália dão apoio entusiasmado aos EUA, enquanto França, Rússia e Alemanha lideram o movimento mundial contra o conflito.
Em nota oficial, os governantes da UE reunidos em Bruxelas disseram que pretendem convidar o Japão e a Coréia do Sul para a reunião sobre a Coréia do Norte, cuja data ainda não está definida.
– A Coréia do Norte está desenvolvendo armas nucleares. Precisamos de uma nova estratégia baseada na diplomacia. Precisamos encontrar uma solução pacífica. Queremos evitar os mesmos problemas que tivemos com o Iraque – disse Verhofstadt, que se opõe à atual guerra.
Segundo o primeiro-ministro, a Coréia do Norte não ameaça apenas os EUA, mas toda a Ásia e região do Pacífico. Verhofstadt disse que ouviu do primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, um apelo para que a União Européia se envolva de forma mais ativa na crise da Coréia do Norte, que começou em outubro, quando o regime comunista de Pyongyang teria admitido ambições nucleares aos EUA.
O governo Bush inclui a Coréia do Norte na lista de inimigos que chama de "eixo do mal", junto com Irã e Iraque. Mas, ao contrário do que vêm fazendo com Bagdá, os EUA preferem uma solução diplomática para a questão coreana.
A União Européia tem influência reduzida no Extremo Oriente, mas já deu ajuda a Coréia do Norte no passado, na tentativa de evitar que o país tenha acesso a armas nucleares. Ao contrário do Japão e dos Estados Unidos, vários países da UE mantêm relações diplomáticas com Pyongyang.
As informações são da agência Reuters.
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