| 20/01/2009 18h24min
Trabalhadores da indústria de alimentação apresentam propostas para diminuir os efeitos da crise econômica mundial no setor. No Rio Grande do Sul, a cadeia produtiva do frango é uma das mais atingidas.
A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) espera crescimento de 5% neste ano, mas não escapou da crise neste início de 2009. Houve mais de mil demissões em empresas gaúchas. Os números foram analisados pela Federação dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação nesta terça, dia 20.
– O que mais preocupa nesses dados é que as empresas desse setor não tiveram nenhum prejuízo. O que pode acontecer é o encolhimento do lucro, mas prejuízo efetivo não houve, e de forma preventiva já estão demitindo os trabalhadores – disse o secretário-geral da organização, Darci Rocha,
De acordo com ele, muitas empresas que ainda não demitiram estão com os trabalhadores em férias coletivas.
– Nossa preocupação é se, na volta dessas férias, esses trabalhadores vão continuar trabalhando ou serão demitidos – justifica.
Os sindicatos reagiram. Diante da orientação da Abef para que o setor reduza em 20% a produção, eles propõem, entre outras coisas, que o governo aumente em duas parcelas o seguro desemprego para trabalhadores demitidos do setor avícola.
– Está colocada a proposta de o governo incentivar, por exemplo, o consumo interno de frango por meio de programas sociais. Parte do produto que seria exportado pode ser absorvida dessa forma – concluiu Rocha.
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