| 13/01/2009 17h33min
Ao reduzir suas previsões de crescimento para 2009, o Fundo Monetário Internacional (FMI) se referiu hoje ao panorama econômico mundial como "triste", mas destacou o pacote de estímulo à economia da Alemanha como uma medida acertada.
O plano alemão apresentado hoje para fazer frente à crise econômica, de 50 bilhões de euros, "é um grande esforço por parte do governo alemão e tenho certeza de que será uma grande ajuda", disse em Budapeste Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Strauss-Kahn acrescentou à imprensa que não conhece os detalhes do plano apresentado pela chanceler Angela Merkel, mas opinou que "os efeitos destes planos dependem das decisões concretas que se tomam".
— Não temos que olhar apenas para os números globais, mas um pouco mais (adiante), que é o que está por trás destes 50 bilhões (de euros) — declarou o diretor-gerente do FMI.
Após uma reunião com o primeiro-ministro
húngaro, Ferenc Gyurcsány, Strauss-Kahn disse que
as reformas estruturais necessárias nos diferentes países são quase as mesmas do setor bancário: a regulação monetária, o controle dos gastos e a reforma do sistema tributário.
Por outro lado, o diretor-gerente afirmou que "todos olhamos o futuro com preocupação", porque as previsões para 2009 "são tristes". O FMI publicará suas previsões em poucos dias, mas Strauss-Kahn antecipou uma forte queda nas expectativas relativas ao crescimento da economia mundial.
Strauss-Kahn disse ainda que a Hungria, que tinha recebido em outubro uma ajuda de 20 bilhões de euros do FMI, da União Européia (UE) e do Banco Mundial (BM), está no caminho certo para fazer frente às conseqüências da crise financeira mundial.
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