| 17/12/2008 09h19min
O Inter trabalha nos bastidores para contratar um atacante argentino. Mas para que o clube possa utilizar todos os estrangeiros – Guiñazu, D’Alessandro e o novo reforço –, o uruguaio Sorondo precisará obter a naturalização brasileira. Embora já tivesse divulgado a estratégia, o Colorado ainda não fez o pedido de naturalização do zagueiro. O departamento jurídico ainda reúne a documentação.
– Estamos terminando de providenciar os papéis para fazer o pedido. Esperamos ingressar até a próxima semana – explicou o advogado do Inter, Felipe Dallegrave Baumann.
De acordo com o Ministério da Justiça, porém, o processo pode levar até um ano. Nesse caso, um dos estrangeiros do Inter ficaria impossibilitado de atuar. Isso porque o limite permitido pela CBF, por partida, é de até três jogadores de outra nacionalidade.
– Sabemos que não é um procedimento muito simples, mas daremos o encaminhamento e vamos pleitear a urgência necessária – afirmou Baumann.
O Inter acredita que o fato de Sorondo ter um filho brasileiro, Juan Francisco, nascido em agosto, poderá agilizar o processo.
Zagueiro quer recuperar titularidade
Recuperado da cirurgia no joelho esquerdo, Sorondo treina em Montevidéu para chegar à pré-temporada, em janeiro, no mesmo nível físico dos outros jogadores.
Apesar de ter atuado em apenas 16 jogos desde que chegou, em setembro de 2007, o defensor nunca perdeu a condição de titular.
– Acho que é porque me entrego 100% quando estou em campo. O torcedor gosta – argumentou o jogador, no seu último treino em Porto Alegre.
Com contrato até 2009, Sorondo espera retomar a vaga. Para isso, a naturalização terá de sair rapidamente. Só assim Guiñazu, Sorondo, D’Alessandro e o atacante argentino poderão atuar juntos.
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