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O inspetor-chefe de armas da ONU, Hans Blix, disse na sexta-feira que o Iraque precisaria de meses para se desarmar, mesmo se adotar uma postura ativa em relação às determinações impostas pelo Conselho de Segurança.
– Embora a cooperação possa ser imediata, desarmamento e verificação não podem ser imediatos, disse ele ao Conselho de Segurança da ONU. – Mesmo com uma atitude positiva do Iraque, induzida por contínua pressão externa, levará meses, não anos ou semanas para o país se desarmar, afirmou Blix, afirmando que após um período de cooperação de certo modo relutante do governo iraquiano, houve uma aceleração das iniciativas iraquianas a partir de janeiro.
Durante seu discurso, Blix classificou como "medida substancial de desarmamento'' a destruição por parte do Iraque de mísseis Al-Samoud 2. Para o inspetor-chefe, embora tenha resistido à destruição das armas, o Iraque aceitou depois que os mísseis e itens relacionados fossem eliminados. Até agora, foram destruídos 34 mísseis, duas ogivas de combate, um lançador e cinco motores, afirmou o inspetor.
– A destruição já feita constitui uma medida substancial de desarmamento – na verdade, pela primeira vez desde a década de 1990, disse ele. Ele acrescentou que Bagdá ainda não havia destruído nenhum outro míssil nesta sexta-feira, dia de oração muçulmano, mas expressou a esperança de que isto é apenas um atraso temporário.
Com informações da agência Reuters.
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