| 03/12/2008 17h02min
Centrais sindicais realizaram nesta quarta, dia 3, um marcha na Esplanada dos Ministérios em defesa dos empregos e da garantia de renda e contra os efeitos da crise financeira internacional. Os trabalhadores temem que a crise provoque demissões em vários setores. Participaram da 5ª Marcha da Classe Trabalhadora representantes de seis centrais sindicais, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical. O tema deste ano foi Desenvolvimento e Valorização do Trabalho.
Segundo o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Perreira da Silva (PDT-SP), a principal preocupação dos trabalhadores é a manutenção do emprego.
– A crise internacional afetou profundamente a questão do emprego e começam a ocorrer demissões – disse ele.
Também está na pauta de reivindicações das centrais sindicais a redução dos juros, a diminuição do superavit primário, a correção da tabela do Imposto de Renda e o aumento de seis para dez das parcelas do seguro desemprego.
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, ressaltou que existe também uma pauta de reivindicações específica para o Congresso Nacional, pois há projetos de interesse dos trabalhadores tramitando nas duas casas (Câmara dos Deputados e Senado). Um dos projetos é o que reduz a jornada de trabalho de 40 para 35 horas semanais.
Além de manifestações, como a marcha pela Esplanada, a mobilização dos trabalhadores inclui reuniões entre os dirigentes das centrais e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldo Alves Filho (PMDB-RN), e com os ministros Carlos Lupi, do Trabalho; José Pimentel, da Previdência Social; Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República; e Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil.
AGÊNCIA BRASIL
Manifestação foi em defesa dos empregos e da garantia de renda e contra os efeitos da crise financeira internacional
Foto:
Luiz Alves/ Agência Câmara
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