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Indiferentes às pressões de grandes potências mundiais contra a guerra, os Estados Unidos decidiram ontem enviar mais 60 mil militares à região do Golfo Pérsico. O reforço eleva para 310 mil o número de militares convocados para atuar em caso de conflito no Iraque. Deste total, 250 mil já foram mobilizados – 215 mil dos quais já se encontram na região.
O reforço foi efetivado apesar de o presidente George W. Bush estar enfrentando contratempos em seus planos para depor Saddam Hussein. No campo militar, a decisão da Turquia de negar permissão para que militares americanos usem o país como base para a invasão do norte do Iraque frustrou as expectativas de que a ofensiva iniciasse em meados de março. Já no campo diplomático, cresce a pressão do bloco formado por França, Alemanha, Rússia e China, favoráveis à continuidade do trabalho dos inspetores.
Nesta terça, dia 4, o Conselho de Segurança da Organização da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou oficialmente
para sexta-feira a
reunião dos 15 ministros de Relações Exteriores com o chefe de inspetores de armas químicas e biológicas, Hans Blix, e com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed El-Baradei. Os EUA deverão aguardar o encontro para apenas na próxima semana submeterem ao voto do Conselho a proposta de resolução que permita ao país usar a força contra o Iraque.
Ainda na terça, o regime de Saddam destruiu mais três mísseis Al-Samoud 2, um lançador e cinco motores usados nessas armas. Desde sábado, o Iraque já destruiu 19 dos cerca de 100 mísseis que possui.
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