| 27/02/2003 17h18min
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu, por maioria, que não há necessidade de uma segunda resolução sobre o Iraque. Após uma longa reunião, a ONU disse não haver motivos para uma ação militar na região do Golfo Pérsico. O anúncio foi feito nesta quinta, dia 27, pelo embaixador da França na ONU, Jean-Marc de la Sabliére. Três dos cinco membros permanentes do Conselho – Rússia e China, além da frança – estão fechados em torno da questão.
Na última segunda, dia 24, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha apresentaram uma proposta que afirma que o Iraque não soube aproveitar a última oportunidade dada para o desarmamento voluntário e que uma intervenção armada é necessária. Para a aprovação de uma resolução na organização são necessários no mínimo nove votos e a proposta não pode ser vetada por nenhum dos membros permanentes do Conselho.
O presidente norte-americano, George W. Bush, telefonou nesta quinta para seu colega russo Vladimir Putin. De acordo com um comunicado do Kremlin, os dois líderes falaram sobre intensificar os trabalhos dentro do Conselho de Segurança com o objetivo de elaborar um plano de ação que leve em conta os interesses da comunidade mundial.
A Rússia concorda com o plano alternativo proposto pela França e pela Alemanha. Segundo esse documento, os inspetores de armas teriam mais quatro meses para trabalhar no território iraquiano. O governo russo, que possui laços com o Iraque vindos do período soviético, criticou por diversas vezes a alternativa do uso da força e prometeu usar todos os meios disponíveis para evitar um conflito armado.
O comunicado do Kremlin sobre a conversa entre Putin e Bush também afirma que os dois dirigentes falaram sobre a crise nuclear na Coréia do Norte e concordaram com "a adoção de medidas diplomáticas que melhorem a situação''. Com informações da CNN e da Reuters.
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