| 29/10/2008 15h04min
O Vasco negou a informação divulgada nesta quarta-feira, pela coluna do jornalista Ancelmo Góis no jornal O Globo, de que o clube pode ser despejado nos próximos meses do centro de treinamento Vasco-Barra. Segundo o vice-presidente jurídico do Cruzmaltino, Luiz Américo Chaves, não existe uma sentença em primeira instância na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para que ocorra tal situação. As informações são do GloboEsporte.com.
Além disso, a diretoria do time carioca, presidido por Roberto Dinamite, já está renegociando com os proprietários do local o valor do aluguel do imóvel, considerado elevado por alguns membros da cúpula cruzmaltina. O valor do IPTU, que é cobrado pela prefeitura, também será renegociado. O clube conversa com os donos do local para que estes peçam a diminuição do imposto.
Atualmente, os proprietários cobram R$ 80 mil de aluguel do Vasco, o dobro do que o Flamengo pagava quando ocupava o local. Além disso, o IPTU que até 2006 custava aos cofres do clube R$ 40 mil passou a valer R$ 500 mil. Tudo isso é questionado pela diretoria vascaína.
– Estamos negociando com os proprietários uma redução do valor do aluguel desde o segundo mês de nossa posse. Eles estão receptivos e estamos tentando ajudá-los na redução do IPTU. O Vasco não pode fazer isso sozinho. A gente se propôs a questionar esse valor junto à prefeitura. Esses valores inviabilizaram o contrato. Chegando a esses denominadores, o Vasco e os proprietários entram em um acordo – explicou Luiz Américo.
Sobre a possibilidade de despejo, Luiz Américo foi bem claro e esclareceu a situação.
– Não existe uma sentença de primeira instância. Não há possibilidade de se ter um despejo próximo. Se fosse o caso, se a gente chegar no fim da conversa e não conseguir um acordo, a gente entrega a chave. O Vasco não vai passar por essa vergonha – salientou.
O clube não paga os aluguéis desde agosto de 2006 e a dívida já gira em torno de R$ 2,6 milhões. O débito em relação ao IPTU é de cerca de R$ 3,5 milhões. A diretoria espera solucionar o problema até o início de 2009.
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