| 12/10/2008 06h37min
Os chefes de Estado e de governo dos países do Eurogrupo, além do presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se reúnem neste domingo em Paris para coordenar as medidas de apoio ao sistema financeiro mundial perante a crise.
O objetivo do encontro de Paris passa por abrir a porta a uma nacionalização parcial dos bancos, coordenar as intervenções de cada Estado, garantir os depósitos dos investidores, garantir os intercâmbios diários entre entidades e controlar as remunerações dos dirigentes, segundo diversos meios de imprensa.
A reunião, que terá como palco o Palácio do Eliseu, será precedida de um encontro entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que também lidera este semestre a União Européia, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown.
As medidas que o Eurogrupo adotar podem ir na mesma linha que as adotadas por Londres, que pôs à disposição dos bancos um fundo
de 31 bilhões de euros para facilitar
os créditos em troca de as entidades permitirem ao Estado vigiar sua gestão e a remuneração de seus dirigentes.
Além disso, o governo britânico se comprometeu a garantir os intercâmbios bancários para facilitar o funcionamento diário do sistema financeiro.
Os países da zona do euro poderiam acertar medidas similares para enfrentar a crise.
O Eurogrupo apostará em um plano intermediário entre o aprovado nos Estados Unidos e o idealizado por Brown.
A chanceler alemã, Angela Merkel, abriu a porta para a criação de um fundo de ajuda aos bancos e à entrada estatal no capital das entidades mais afetadas pela crise.
Na França já existe um organismo pronto para ajudar os bancos, mas por enquanto não tem atribuição orçamentária, já que Paris considera que suas entidades estão suficientemente capitalizadas.
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