Com o fechamento de baixa de 3,97% nesta sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou a semana em queda de 20,01%. Ao mês, é uma queda de -28,13% e ao ano, de 44,26%. É uma de suas piores semanas de sua história. A última vez em que o pregão da Bovespa fechou em alta foi no dia 1º de outubro, quando o Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de socorro financeiro, e encaminhou-o à Câmara.

A Bovespa retomou com perdas suas negociações após ter interrompido os negócios com o circuit breaker às 10h35min, pela terceira vez na semana, devido a uma queda de 10,36%. Após o mecanismo, ela chegou a operar em queda de 9,36%, às 14h50min. O dólar fechou o dia a R$ 2,314, alta de 5,28%.

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O discurso do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não acalmou os ânimos do mercado. As bolsas americanas oscilaram durante o dia. O índice Dow Jones fechou em queda de 1,49%, após alcançar queda de 8,12% e o índice Nasdaq terminou o dia em alta, de 0,27%.

A turbulência nos mercados asiático e americano atingiu em cheio as principais bolsas européias nesta sexta-feira. Em Londres, o FTSE-100 fechou com queda de 381,7 pontos, ou 8,85%, aos 3.932,1 pontos. Já o índice FTSE-250 caiu 401,1 pontos (5,59%), aos 6.778,3 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 7,73%, aos 3.176,49 pontos. Madri registrou a maior queda entre as principais bolsas do continente. O índice Ibex-35 fechou com baixa de 905,20 pontos (9,14%), aos 8.997,70 pontos, a maior queda de sua história.

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