| 30/09/2008 08h44min
As principais bolsas da Europa ensaiam uma recuperação nesta terça-feira, após o terremoto que abalou os mercados na véspera. Após uma abertura com fortes baixas, por volta das 7h (horário de Brasília) os indicadores reduziam suas perdas, chegando a operar no azul em algumas praças.
Em Londres, o FTSE-100 subia 0,38%. O francês CAC 40 também voltava a operar em território positivo, com alta de 0,61%. Também subia a bolsa suíça: 1,24%. Ainda operando no vermelho, o DAX alemão perdia 0,45%, enquanto o Ibex espanhol recuava 0,49%.
Os mercados especulam que o governo dos Estados Unidos deve apresentar em breve novas propostas para conseguir a aprovação do plano de resgate das bolsas, depois que o pacote de US$ 700 bilhões foi rejeitado pela Câmara dos EUA nesta segunda-feira. O presidente George W. Bush fará novo discurso às 9h45min. A negativa ao plano levou a Bolsa de Nova York a sua maior queda histórica em pontos e derrubou as bolsas de todo o mundo.
No Brasil, a Bovespa desabou: no
meio da tarde, a queda superou os 10% e as negociações foram interrompidas. A queda passou dos 13% depois da retomada dos negócios, e o Ibovespa chegou ao final do dia em baixa de 9,36%, a maior desde janeiro de 1999.
Início em baixa
Mais cedo, os indicadores europeus chegaram a cair mais de 5%. Meia hora após o início do pregão, o índice FTSE-100 perdia 2,97%. Durante o mesmo período, o indicador DAX-30 da Bolsa de Frankfurt, principal praça da zona do euro, retrocedia 2,36%, após abrir em -2%.
O índice CAC-40 do mercado de valores de Paris iniciou com tendência de -2,23% e piorou meia hora depois para -5,04%. Também 30 minutos depois de abrir, a Bolsa de Bruxelas também operava no negativo de 4,37%.
O índice geral SMI (Swiss Market Index) da Bolsa de Zurique começou a terça no vermelho: -1,86%. O mesmo ocorreu com o Ibex-35 da Bolsa de Madri, que abriu em baixa de 2,34%. O Índice Geral registrou
queda de 2,29%.
A Bolsa de Milão também abriu em
baixa: -2,64% para o índice S&P/MIB e -2,52 para o indicador Mibtel. Por ordem do Serviço Federal dos Mercados Financeiros, foram suspensas as operações da Bolsa de Moscou.
Ajuda
No início da manhã, os governos da Bélgica, França e Luxemburgo concluíram um acordo para injetar 6,4 bilhões de euros (US$ 9,194 bilhões) no banco e seguradora franco-belga Dexia, anunciou o primeiro-ministro belga, Yves Leterme. Pouco depois do anúncio, os dois principais dirigentes do Dexia, o presidente Pierre Richard e o diretor executivo Axel Miller, pediram demissão. O conselho aceitou os dois pedidos.
As informações são do site G1.
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