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 | 26/09/2008 05h13min

Lesão de Perea pode ser despiste típico do clássico

Pereira e Willian Magrão têm avanço na recuperação

Desde as 18h de quarta-feira, quando o atacante Perea parou o Olímpico ao resvalar e torcer o tornozelo direito em treino, serão 96 horas de mistério até o Gre-Nal das 18h10min de domingo. O colombiano será submetido a pelo menos 20 horas de tratamento com gelo e fisioterapia. E o Grêmio manterá o suspense. Seria um típico despiste de semana Gre-Nal?

As únicas brechas para descobrir a escalação do Grêmio no Gre-Nal foram concedidas ontem pela manhã, em treino no gramado suplementar. Se Perea tem pouca chance, ao menos surgiu uma compensação: houve um pequeno avanço na recuperação de Pereira e Willian Magrão, outras duas dúvidas de Celso Roth.

Perea sequer treinou. À tarde, com os portões fechados, as informações sumiram por completo, completando o quadro de suspense.

Com entorse no tornozelo direito, Perea é o caso mais delicado. Ontem, ele só foi visto na chegada ao Olímpico, às 9h, e na saída, pouco depois do meio-dia. O resto da manhã ele consumiu em tratamento no vestiário.

Quando deixou o estádio, Perea comemorava o fato de que o inchaço no tornozelo praticamente não havia aumentado nas primeiras 12 horas após a lesão. Mas não foi além disso.

— Não sei se jogo. Ainda não começaram os treinamentos mais fortes — disse o atacante, baixando o vidro do carro para falar com Zero Hora.

Orientado pelos médicos, o colombiano prosseguiu com o tratamento em casa, no intervalo entre os treinamentos da manhã e da tarde. Para tanto, deixou o estádio com uma bolsa de gelo na mão e com um imobilizador preso ao tornozelo.

Pereira, com lesão na coxa direita, e Willian Magrão, em recuperação de lesão no tornozelo esquerdo, calçaram chuteiras pela primeira vez em 10 dias e foram para o gramado. Foi o primeiro estágio da chamada transição entre as sessões de fisioterapia e a recuperação física. Limitaram sua atividade a breves corridas, saltos sobre cones e alguns chutes na bola. Não chegaram a disputar nenhum lance com os outros jogadores.

Entusiasmado com a possibilidade de ver o zagueiro de novo em campo, um torcedor gritou da tela:

— Pereirão, tu é o cara!

O médico Felipe do Canto mantém uma postura cautelosa com relação ao retorno dos dois ao time.

— Às vezes, um jogador não sente dor alguma correndo em linha reta sobre uma esteira. Quando pisa no gramado irregular, o problema pode voltar. Por isso, é preciso esperar pela reação das próximas horas. Eles ainda não estão definitivamente liberados – afirma do Canto.

Entre os lesionados, o caso que menos preocupa é o do atacante Reinaldo. Embora tenha passado todo o dia em tratamento das dores na coxa esquerda, deverá ficar à disposição.

Quem sabe Souza?

Cotado como uma surpresa do Grêmio, o meia Souza não acredita em sua escalação. Para o meia, o time tem uma forma definida de jogar desde o início do Brasileirão e não iria alterá-la agora.

— O Celso não é bobo de mudar. Não vai trocar três pontos só por causa de minha experiência. Sei esperar a minha hora — disse o jogador.

Programação

Começa às 22h, no Hotel Deville, zona norte da Capital, a concentração para os jogadores do Grêmio. À tarde, haverá novo treinamento com portões fechados no Olímpico.

Torcida no treino

Como tem ocorrido na véspera de jogos decisivos, a torcida Geral promete apoiar o time durante o treinamento de amanhã, o último antes do clássico. A previsão é de que 5 mil torcedores compareçam ao estádio.

David Coimbra bota Nando Gross Na Prensa


ZERO HORA
Arivaldo Chaves / 

Perea deixa o Olímpico com um imobilizador no tornozelo e uma maleta de gelo
Foto:  Arivaldo Chaves


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