| 08/08/2008 08h32min
Outro comunicado de descoberta de óleo na camada pré-sal da Bacia de Santos foi feito nessa quinta, dia 7, pela Petrobras. Numa área chamada informalmente de Iara, em que a estatal divide o direito de exploração com o BG Group (25%) e a Galp Energia (10%), foi comprovada a existência de uma jazida de óleo leve, mais valorizado no mercado.
A nova área com reserva comprovada fica perto da maior já estimada pela Petrobras, Tupi, no bloco BM-S-11. Em novembro do ano passado, a estatal anunciou que Tupi poderá conter entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo recuperável. Desde então, a Petrobras já divulgou oito descobertas.
O novo poço fica a cerca de 230 quilômetros da cidade do Rio, em lâmina dágua (distância entre a superfície e o fundo do mar) de 2.230 metros, e ainda está em perfuração, buscando jazidas mais profundas. A amostra colhida e testada foi encontrada numa profundidade de 5,6 mil metros. A Petrobras comunicou a descoberta sem estimar a quantidade de óleo recuperável no local.
Enquanto isso, no Equador, a Petrobras foi a primeira empresa a aceitar uma alteração de contrato de exploração de petróleo proposta pelo governo do país. A estatal vai negociar uma mudança do modelo de partilha de produção para o de prestação de serviços. É uma ação semelhante, embora mais restrita, à adotada pelo governo boliviano, que nacionalizou as reservas em 2006. No formato anterior, parte do petróleo extraído era das empresas, enquanto agora o Estado pagará pela extração, mas ficará com o óleo. No Brasil, o governo também discute a mudança das regras para exploração e produção privada na área do pré-sal, que pode sair das mãos da Petrobras.
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