| 31/07/2008 15h34min
A raia olímpica de Shunyi foi aprovada por unanimidade pelos remadores brasileiros. Bem sinalizada, ampla e sem ventos fortes, é tida como a mais perfeita dentre todas as edições de Jogos Olímpicos. Apenas um ponto incomoda a equipe: a poluição de Pequim.
– É uma coisa realmente impressionante. Da cabeceira da raia não conseguimos enxergar a bóia que demarca os mil metros de percurso. É uma neblina tremenda, parece que estamos em Londres – diz o chefe de equipe Julio Noronha.
Os atletas brasileiros chegaram a Pequim munidos com equipamentos para terapias respiratórias. Fabiana Beltrame foi uma das atletas que recebeu recomendações sobre cuidados especiais com a poluição. Até agora, passou no teste.
– Fizemos treinos leves e ainda não deu para sentir muito a poluição no nariz, garganta e pulmão. Mas acho que quando apertarmos o treinamento devemos sentir mais. Não dá para ver nada no céu, nem o sol. Não vemos as coisas mais distantes. É bem estranho – comenta a catarinense.
Camila Carvalho, do double skiff peso leve, explica em bom português o ambiente na China.
– É quente e úmido como Manaus e poluído como São Paulo. Mas estamos adorando. Fora isso, tudo é perfeito – encerra a remadora brasiliense.
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