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 | 17/07/2008 15h04min

Bola da Olimpíada não agrada seleção brasileira de vôlei

Técnico Bernardinho e jogadores criticam troca de bola às vésperas do torneio

Além dos tradicionais rivais como Cuba, Itália, Estados Unidos ou Rússia, os jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei terão que superar outro adversário para conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim: a bola.

Isso porque a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) adotará um novo modelo de bola a partir do torneio olímpico. E a mudança não agradou em nada os comandados do técnico Bernardinho.

– Em um ano tão importante como este, mudar a bola sem consultar os atletas é um desrespeito – reclamou Giba. – Ela é terrível, completamente diferente. Flutua muito – acrescentou o ponta Dante.

Segundo a FIVB, a nova bola é mais leve que versão anterior. As principais mudanças são no material de cobertura e nas costuras. E é justamente nesse quesito que se concentram as críticas, principalmente dos passadores.

– A bola da Olimpíada parece uma bexiga. Se passar um ventinho, muda a trajetória – reclama o levantador Bruninho.

Se preparando para a fase final da Liga Mundial, o Brasil vai se acostumando aos poucos com a novidade. Os jogadores têm alternado treinos com a bola antiga e a nova. Após a Liga, serão apenas duas semanas de treinos com a bola olímpica.

– Treinamos quatro anos com uma bola e na hora da competição mais importante jogamos com a outra. Se pelo menos jogássemos a temporada inteira com ela – reclama o técnico Bernardinho.

 
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