| 11/07/2008 17h49min
O dólar oscilou em baixa o dia todo no mercado cambial brasileiro, mas manteve-se cotado acima de R$ 1,60 pela nona sessão do mês. O dólar comercial cedeu 0,56% e fechou a R$ 1,601. Na semana, a moeda registrou queda de 0,44%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista recuou 0,59% e encerrou com taxa de R$ 1,6005.
A continuidade do fluxo cambial positivo e a queda externa da moeda ante o euro e o iene influenciaram o comportamento do dólar no Brasil.
No entanto, as cotações à vista não caíram mais por ser véspera de fim de semana e os investidores estarem inseguros em relação à tensão no Oriente Médio envolvendo Irã, Israel e eventualmente os Estados Unidos, e a disparada do petróleo e seu impacto sobre a inflação e a economia global, afirmou um operador.
Petróleo
O temor geopolítico sustentou a demanda por contratos de petróleo. Em Nova York, o petróleo subiu US$ 3,43, ou
2,42%, e fechar a US$ 145,08 o barril, após renovar preço máximo
histórico, quando foi negociado a US$ 147,27 no pregão eletrônico.
A crise no mercado de crédito norte-americano também incomoda. O temor de que as agências hipotecárias Freddie Mac e Fannie Mae poderão quebrar levou o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, para abaixo de 11 mil pontos durante o pregão pela primeira vez desde julho de 2006, apesar dos esforços do Tesouro dos EUA para tentar neutralizar as especulações sobre dificuldades financeiras enfrentadas por essas companhias.
A agenda da próxima semana rica em indicadores econômicos importantes nos EUA também justificou em parte o compasso de espera de alguns investidores.
Estão previstos para serem divulgados o índice de preços ao produtor, os dados de vendas no varejo, o índice de preços ao consumidor e os dados da produção industrial, entre outros. No Brasil, os dados parciais sobre fluxo cambial em julho serão divulgados pelo Banco Central na quarta-feira.
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