| 20/06/2008 17h11min
O mercado de câmbio doméstico absorveu nesta sexta-feira o mau humor dos investidores internacionais e também mostrou contrariedade em relação à falta de resultados práticos da reunião de ontem do presidente Lula com ministros da área econômica, sobre inflação. Ainda assim, por causa de fluxo positivo de recursos para o Brasil, as cotações do dólar tentaram, mas não conseguiram fôlego para segurar uma trajetória firme de baixa.
O dólar comercial fechou em alta de 0,12%, a R$ 1,606. Na semana, porém, acumulou depreciação de 1,83%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou o dia com avanço de 0,16%, cotado também a R$ 1,606.
Embora não tenha sido divulgado nenhum dado importante da economia dos Estados Unidos hoje, os investidores internacionais viveram mais um dia de desconforto em relação à inflação e à situação do sistema financeiro, e refletira isso nos negócios.
A expectativa para a decisão do Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano)
sobre o juro básico dos EUA, em reunião prevista para a semana que vem, cresce.
Banco Central
O mercado também continua de olho na postura do Banco Central (BC) e na sua disposição em enxugar recursos. Nesta semana, as compras da autoridade monetária foram baixas — entre US$ 25 milhões e US$ 50 milhões ao dia, segundo cálculos do mercado — e os especialistas entendem que a autoridade monetária está deixando o dólar recuar.
Na intervenção feita ao final da manhã de hoje, o BC pagou taxa de corte de R$ 1,6048. Segundo operadores, houve sete propostas declaradas, de cinco bancos, que variaram entre a mínima de R$ 1,6039 e a máxima de R$ 1,606. O BC teria acatado apenas duas propostas.
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