| 19/06/2008 09h36min
O dólar abriu em alta de 0,06% a R$ 1,608 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), no contrato de liquidação à vista. O mercado internacional segue apreensivo, com preocupações em relação à inflação, nível de atividade, crise de crédito e destinos das políticas monetárias no mundo desenvolvido. Os indicadores da economia dos Estados Unidos a serem divulgados nesta quinta-feira tendem a repercutir de forma significativa nos negócios.
No quadro interno, embora o Brasil se beneficie da melhora econômica dos últimos anos, que levou à recente conquista do grau de investimento por duas agências de classificação de risco de crédito, o impacto dessa tensão é sentido nas cotações do dólar, ainda que de forma pontual e limitada pelas expectativas de fluxo positivo.
A perspectiva é que os investidores evitem grandes apostas até que os dados norte-americanos comecem a dar o rumo dos negócios. Recentemente, empolgados com alguns números mostrando atividade
melhor nos EUA e declarações
de membros do banco central americano (Federal Reserve) apontando grande preocupação com a inflação, os investidores e analistas fizeram apostas grandes em alta de juros nos EUA.
E o dólar ganhou fôlego antes as demais moedas. Os últimos dias, no entanto, foram de correção. Desde sexta-feira da semana passada, novos indicadores exibiram fraqueza da atividade e do sentimento do consumidor norte-americanos e o dólar voltou a ceder. Assim, os dados de hoje tendem a provocar volatilidade com os investidores buscando o ponto de equilíbrio entre esses dois momentos.
Por aqui, a avaliação é de que a moeda norte-americana inicie o dia em alta, enquanto espera os indicadores dos EUA e o fluxo de recursos. No exterior, o dólar mostra vigor ante as demais moedas, influenciado mais pela decisão da Suíça de manter o juro inalterado do que por fatores norte-americanos.
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