A mudança de expectativas em relação a uma possível alta na taxa de juros dos EUA dá o tom positivo dos mercados internacionais nesta terça-feira, enquanto os investidores aguardam novos números da economia norte-americana e os resultados do banco Goldman Sachs.

Como tem ocorrido nos últimos dias, o mesmo ritmo deve comandar a abertura do mercado doméstico de câmbio, que deve negociar o dólar em pequena queda, enquanto espera também um fator interno relevante: o rumo do fluxo de recursos no dia.

O primeiro negócios fechado hoje no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) teve o dólar cotado a R$ 1,621, baixa de 0,25%, em contrato de liquidação à vista (dois dias úteis).

Os especialistas não abandonaram a perspectiva de que as taxas básicas de juros nos EUA (os Fed Funds) sejam elevadas durante o segundo semestre. Porém, de ontem para cá, cresceu entre os analistas internacionais o sentimento de que as apostas na elevação foram exageradas.

Principalmente depois que foram divulgados os dados fracos de confiança do consumidor americano (na sexta-feira) e de atividade do setor de manufatura de Nova York (ontem). É isso que, juntamente com a queda do preço do petróleo, está permitindo o ânimo exibido pelas bolsas européias hoje e dos índices futuros de ações em Wall Street.