| 12/06/2008 20h03min
O preço do barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) subiu nesta quinta-feira com moderação em Nova York, no final de um pregão muito volátil e no qual tinha mostrado tendência de baixa, em paralelo à recuperação do dólar frente ao euro e outras divisas.
Ao final do pregão regular da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos do WTI para entrega em julho somavam US$ 0,36 ao preço de quarta-feira, se fixando em US$ 136,74 por barril (159 litros).
O aumento no preço do petróleo foi favorecido também pelo encarecimento da gasolina e do gás natural, enquanto o valor do gasóleo de calefação caiu em relação à quarta-feira.
Os contratos da gasolina para julho subiram US$ 0,6 em relação ao preço anterior e finalizaram valendo US$ 3,5260 o galão (3,78 litros). O gasóleo de calefação para entrega nesse mesmo mês reduziu seu preço em US$ 0,3 e fechou a US$ 3,9427 o galão, após ter terminado o dia anterior em preço recorde.
O gás natural para entrega em julho subiu
US$ 0,13 em relação a quarta-feira e fechou a US$ 12,79 por mil pés cúbicos.
O encarecimento desse combustível coincidiu com o aumento de reservas inferior ao que era esperado pelo mercado, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Energia americano.
Predominou hoje um ambiente muito volátil no mercado nova-iorquino. Um reflexo disso foi que o preço do petróleo WTI oscilou entre US$ 131 e US$ 138 por barril.
Uma extrema volatilidade também foi percebida desde o início da semana de modo que, após perder mais de US$ 7 nos dois primeiros pregões, o barril de petróleo encareceu mais de US$ 5 ontem.
Da mesma forma que em semanas recentes, as fortes oscilações no preço do petróleo foram em geral em sentido contrário ao valor que seguia o dólar frente ao euro e outras divisas, e assim ocorreu hoje durante grande parte do pregão.
A moeda americana se valorizou hoje mais de US$ 0,1 frente ao euro e também
recuperou vigor perante o iene e outras moedas, após divulgado
que as vendas no varejo nos EUA aumentaram 1% em maio, o dobro do que era previsto pelos economistas.
O fortalecimento do dólar encarece as compras de petróleo e de outras matérias-primas que são negociados nessa moeda nos mercados internacionais.
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