| 06/06/2008 09h04min
Acusada pela ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, de influenciar diretamente no processo de compra da VarigLog, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou estar sendo vítima de "fogo inimigo".
Em entrevista concedida ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira, Dilma negou todas as acusações e garantiu que a única interferência do governo na venda da VariLog foi a decretação de falência do grupo para que a empresa pudesse ser vendida.
— Existia um grande apelo de diversos segmentos da sociedade para que a Varig fosse salva. Realmente ela ia se esfacelar. O que fizemos foi, através da lei de falência, garantir a mínima chance de venda — disse.
Para a ministra, as acusações contra a Casa Civil fazem parte da mesma estratégia utilizada no caso do dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso.
— Não acredito em fogo amigo. Acho que, mais uma vez, isso
partiu de fogo inimigo. No caso do dossiê, o
responsável não está na Casa Civil. Todo mundo sabe de onde partiu o vazamento desse documento — afirmou Dilma, sem entrar em detalhes sobre os nomes dos reais responsáveis.
Intitulada como a mãe do PAC, Dilma também falou sobre as obras do projeto no Rio Grande do Sul. A ministra afirmou que o presidente Lula assinará nesta sexta-feira a liberação de mais R$ 343 milhões para obras no Estado. A maior parte da verba será destinada aos municípios de Viamão e Alvorada, que terão suas redes de esgoto revitalizadas com os recursos.
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