| 03/06/2008 08h56min
O britânico Max Mosley seguirá no comando da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após vencer votação secreta realizada nesta terça-feira na Assembléia Geral Extraordinária, em Paris. O dirigente recebeu 103 votos a seu favor. 55 delegados votaram contra a sua permanência, sete abstenções e quatro votos inválidos completaram o somatório.
A pressão para que Mosley deixasse a presidência da FIA cresceu depois que o britânico se viu no meio de uma grande polêmica ao ser fotografado pelo tablóide inglês News of the World em uma orgia sadomasoquista. Apesar de sair da assembléia em situação privilegiada, o mandatário não deve fazer declarações neste momento, já que ainda espera o resultado de uma ação na justiça que moveu contra a publicação inglesa.
Desde que o escândalo se tornou público, Mosley vem se dizendo “humilhado” e viu grandes escuderias da Fórmula-1, como Honda, McLaren, Mercedes-Benz e Toyota, bradarem por sua saída da FIA.
Nos últimos dias, especulou-se que o atual co-proprietário da Toro Rosso Gerhard Berger ou o ex-chefe da Ferrari Jean Todt seriam os favoritos para substituir Mosley.
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