| 30/05/2008 15h12min
O encarecimento dos alimentos aumentará a pobreza e indigência em mais de 10 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe, estimou o Sistema Econômico Latino-americano e do Caribe (Sela) em reunião convocada nesta sexta-feira em Caracas junto a governos e organizações internacionais.
Esse número se somará às mais de 52 milhões de pessoas que já passam fome na região, apesar de se tratar de uma zona exportadora de alimentos, destacou o relatório principal da reunião do Sela.
O relatório do organismo, com sede permanente em Caracas, indica que a produção de alimentos na América Latina e no Caribe supera em 30% as necessidades alimentícias da população.
Os 26 países que formam o Sela, junto com representantes de outros organismos multilaterais, analisam o alcance da crise com a intenção de aproximar posições antes da reunião que a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) realizará em Roma entre 3 e 5 de junho.
O Sela convocou a reunião para buscar uma "resposta conjunta e urgente para enfrentar a atual crise derivada do aumento dos preços" dos alimentos.
Também participam da reunião de um dia representantes da FAO, do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Organização Pan-americana da Saúde (OPS), entre outros.
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