| 23/05/2008 20h59min
Líbero da seleção brasileira masculina de vôlei, Sergio Escadinha voltou a falar no desejo em voltar a jogar por um time do Brasil. Atualmente jogador do Piacenza, vice-campeão italiano, o atleta teve proposta do São Bernardo, mas a alta multa rescisória é um fator complicador para o repatriamento. Gustavo, com convite do Joinville e Giba, com proposta da Cimed, passam pelo mesmo problema.
– Minha esposa espera o nosso terceiro filho. Ela fez um esforço para se integrar na Itália e pediu-me para fazer uma escolha: o vôlei ou a família. Não tive dúvidas e optei pela minha família. Não foi uma decisão fácil, pois a cidade de Piacenza me acolheu muito bem. Uma coisa é certa: vou ganhar menos no Brasil que na Itália. Esta é uma opção pela família, não econômica – declarou o titular da seleção brasileira.
Escadinha disse estar triste e irritado com o fato de a imprensa brasileira ter publicado que ele não gostava da Itália, o que repercutiu muito mal na Velha Bota.
– Eu nunca disse isto. Se eu realmente não gostasse da Itália, por que ficaria aí por quatro anos? – questionou, revelando, inclusive, que já conversou com o presidente do Piacenza, Guido Molinaroli, sobre sua saída da equipe.
– Tenho um filho de 11 e oito anos e um terceiro chegando. Não posso ficar sem minha família, é muito difícil. Praticamente não vi os dois primeiros crescerem, pois sempre estava fora. Tive que fazer uma escolha e fiz. Piacenza tem muitas coisas bonitas e tenho muitos amigos lá. Minha escolha foi apenas pela família – destacou o jogador, cujo vínculo com o Piacenza ainda prevê dois anos de dedicação ao time.
GAZETA PRESS
Sergio Escadinha voltou a falar no desejo em voltar a jogar por um time do Brasil
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