O Inter está na frente na corrida para contar com André Cruz em 2003. Pelo menos entre os clubes brasileiros. O problema é a concorrência estrangeira. Uma proposta financeira invejável do Oriente Médio pode estragar os planos colorados. Do contrário, o zagueiro tem chances de chegar a um acordo e assinar contrato com o Inter na próxima semana.

Com o presidente Fernando Carvalho descansando no Uruguai e o vice de futebol Vitório Píffero no litoral gaúcho, o Inter retoma os negócios apenas a partir de segunda-feira. Até lá, garante Píffero, tudo não passa de especulação.

A cotação de André Cruz, 34 anos, cresceu nesta sexta. Primeiro, porque a possibilidade de fechar negócio com o outro jogador cotado para assumir a defesa, Capone, desapareceu. O zagueiro se acertou com o Corinthians na sexta à noite para substituir o gaúcho Scheidt, que foi dispensado após as finais do Brasileirão. Segundo, porque André tem interesse em permanecer no país e admite que o clube mais próximo é o Inter.

O impasse estaria nos valores envolvidos. O zagueiro é dono do passe e até sinaliza com uma redução salarial – recebia R$ 80 mil mensais no Goiás. No entanto, não desconsidera uma proposta de um clube dos Emirados Árabes, que oferece US$ 500 mil por cinco meses de contrato. Outra opção seria voltar à Europa, já que André Cruz é dono de uma rede de restaurantes em Milão. Mas o jogador também tem negócios no Brasil e considera importante estar no país.

O zagueiro conta com participações nas seleções olímpica e principal e em times como o Milan e o Sporting, de Portugal. O Inter considera a possibilidade de pagar a ele mais do que os R$ 30 mil estabelecidos como teto salarial anteriormente.