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 | 13/05/2008 21h56min

Mari, Sheilla e Jaqueline se integram à seleção brasileira feminina de vôlei

Grupo estará completo na próxima segunda, quando chegam Fofão e Walewska

As jogadoras Mari, Sheilla e Jaqueline se integraram nesta terça à seleção brasileira feminina de vôlei, que se prepara em Saquarema para o Grand Prix e os Jogos Olímpicos de Pequim. Na próxima segunda, o grupo estará completo, com a apresentação de Fofão e Walewska, que, na última semana, conquistaram o título espanhol pelo Murcia.

Com uma lesão no menisco do joelho direito, Jaqueline deve começar a treinar com bola dentro de duas semanas. O técnico José Roberto Guimarães acredita na recuperação da ponteira para os Jogos de Pequim.

– Vai depender do organismo da jogadora. O problema no menisco inspira cuidados. Temos de aguardar – disse o técnico, lamentando que a jogadora ainda não possa trabalhar com as companheiras. – É lógico que a Jaqueline perde em treinamento. O grupo já está evoluindo no aspecto físico e agora também no aspecto técnico.

“Estrangeiras” bem fisicamente

O treinador, no entanto, comemorou a melhora no condicionamento físico das jogadoras que atuam fora do país. Ele lembrou que as “estrangeiras” trabalharam com brasileiros na Europa.

– Conseguimos dar continuidade no trabalho, principalmente físico e técnico, porque as atletas que jogam no exterior puderam atuar com técnicos brasileiros que fazem parte da seleção. Este foi um diferencial de todos os anos anteriores. Tivemos um ganho neste aspecto – explicou.

Mari ganhou títulos e experiência na Itália

Companheiras de equipe no voleibol italiano, onde se sagraram campeãs nacionais pelo Pesaro, Mari e Sheilla já começaram a participar normalmente dos treinamentos no interior fluminense. Aos 24 anos, Mari acredita que a experiência na Europa será útil para ela, que disputa em Pequim a segunda Olimpíada.

– Este ano, na Itália, aprendi a dar valor ao grupo. Com mais união, conseguimos chegar às finais de todos os campeonatos que disputamos, e ganhamos dois – afirmou Mari, na seleção brasileira desde 2004. – O nível dos Jogos de Pequim será bem mais difícil. Hoje são seis, oito seleções com chances de brigar pela medalha de ouro. Em Atenas, eram quatro. Mas vamos com tudo – concluiu.

Sheilla lembra Grand Prix de 2005

Já Sheilla ainda não disputou nenhuma edição dos Jogos Olímpicos. Quando o assunto é seleção brasileira, ela lembra a competição mais importante da qual participou até hoje:

– O Grand Prix de 2005, na Itália. Fizemos dois jogos inesquecíveis contra a Rússia. Passei os últimos quatro anos trabalhando e sonhando em disputar a Olimpíada. Quero treinar bastante e chegar cem por cento em Pequim – declarou.

Amistosos

Antes do Grand Prix, a seleção feminina fará três amistosos nos Estados Unidos com a equipe norte-americana. De lá, o time seguirá para a Ásia.

 
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