| 08/05/2008 16h51min
O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, manteve sua escalada no mercado de futuros de Londres, onde nesta quinta-feira superou os US$ 123, puxado pelo temor de que a oferta não consiga atender à demanda energética nos próximos meses. O barril fechou hoje a US$ 122,84.
O cru do Mar do Norte marcou um novo recorde histórico ao ser vendido a US$ 123,27 durante o pregão, no Mercado Intercontinental de Futuros (ICE, na sigla em inglês), de Londres, se mantendo depois disso acima da barreira dos US$ 123.
Em uma jornada de grande volatilidade, na qual o preço do barril oscilou mais de US$ 2,00, o Brent continuou sua tendência de alta dos últimos dias que o fez subir, no acumulado da semana, cerca de US$ 9,00.
Essa nova alta aconteceu depois que o ministro do Petróleo iraniano, Gholam-Hossein Nozari, previu hoje que os preços do petróleo alcançarão US$ 200 por barril se "as atuais circunstâncias permanecerem" nos mercados internacionais.
Bush
Diante a escalada do petróleo, que também afetou o WTI e o cru da Opep, o presidente dos EUA, George W. Bush, quer voltar a pressionar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para que aumente o nível de sua oferta.
A pressão será feita previsivelmente em 16 de maio, durante uma visita à Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo e por isso "um peso pesado" na Opep, disse nesta quarta-feira em Washington o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Stephen Hadley.
Em sua última reunião, no dia 5 de março em Viena, o Conselho de Ministros da organização decidiu manter sem mudanças, pelo menos até setembro, a cota conjunta de produção de 12 de seus 13 países-membros (todos menos o Iraque), fixada em 29,67 milhões de barris diários (mbd).
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