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 | 25/04/2008 22h59min

Marquinho pode ser a novidade do Figueira contra o Criciúma

Ala atuaria na esquerda, enquanto o curinga César Prates assumiria a lateral direita

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

O ala Marquinho pode ser a grande novidade do Figueirense para o primeiro jogo da final do Campeonato Estadual, neste domingo, às 16h, diante do Criciúma. O técnico Alexandre Gallo, como de hábito, não confirmou a equipe titular, mas o jogador deu pistas de que pode aparecer no time.

As pistas são tímidas, perdidas no meio da entrevista coletiva. Palavras que indicariam a maneira como o alvinegro pode atuar. Nenhuma surpresa, nada que já não tenha sido testado antes, nada que a comissão técnica do Tigre já não tenha planilhado. Afinal, Marquinho atuou no primeiro confronto entre as duas equipes no Estadual. Naquela ocasião, o Figueirense venceu por 4 a 2 e o meia, que entrou no segundo tempo no lugar de César Prates, deixou o dele.

O gol saiu aos 11 minutos. A jogada foi arquitetada por Rodrigo Fabri, que lançou Edu Sales; o atacante arriscou o chute, o goleiro Zé Carlos deu rebote e Marquinho aproveitou para marcar o terceiro gol do Figueira na partida. Foi o primeiro dele com a camisa alvinegra — depois ainda marcaria mais um na goleada por 6 a 2 sobre o Guarani, de Palhoça.

Desta vez, ele deve entrar como titular, em uma posição que já virou rotina para o meia. Marquinho vem sendo improvisado na lateral esquerda desde o início do campeonato. Acabou perdendo espaço com a chegada do lateral-direito Léo Matos, quando passou a disputar com César Prates uma vaga na ala esquerda.

— Estou tranqüilo quanto à titularidade. O Gallo já falou quem vai jogar e eu estou tranqüilo — comentou.

Se for confirmada a escalação de Marquinho, César Prates, outro coringa alvinegro, seria deslocado para a ala direita e Léo Matos deixaria a equipe. Marquinho faz a esquerda e vai jogar adiantado, "batendo com o lateral adversário", com liberdade para atacar, protegido pelo trio de zagueiros: Felipe Santana, Bruno Perone e Asprilla. Os volantes Diogo e Cleiton Xavier dão sustentação ao setor defensivo enquanto Fernandes e Rodrigo Fabri fazem a bola chegar até o artilheiro Wellington Amorim.

No jogo de segredos do Figueirense, ninguém pode apostar seguramente em uma escalação, em postura tática, em uma estratégia específica, antes da bola rolar. Este, porém, pode ser o time que vai tentar abrir em vantagem a disputa pelo título estadual de 2008.

 
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