| 22/04/2008 15h59min
Depois de Jean Todt, ex-chefe de equipe da Ferrari, ter defendido publicamente o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Luca di Montezemolo elogiou o dirigente. Para o presidente do grupo Fiat, proprietário da Ferrari, se Max Mosley sair, a entidade precisará de alguém parecido para substituí-lo.
O presidente da FIA balançou no cargo depois da divulgação de um vídeo em que ele aparece ao lado de prostitutas em uma orgia com temática nazista. Por conta do escândalo, ele não apareceu nos bastidores do GP do Bahrein, única prova disputada desde então.
– Acho que objetivamente é improvável ele permanecer no cargo, mas creio que isso dependerá dele e de sua sensibilidade – afirmou Montezemolo em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Apesar de não ter falado sua opinião abertamente, o presidente da Ferrari deixou nas entrelinhas que apóia a permanência de Mosley.
– Posso dizer que no dia que Mosley, por qualquer razão, decidir sair da FIA, a entidade precisará de um líder com o mesmo nível de experiência, competência e personalidade dele – analisou.
– Se eu olhar o que Max fez em todos estes anos sobre a questão da segurança e a velocidade com que um veredicto foi produzido sobre o problema da espionagem no ano passado, entre outras coisas, minha opinião sobre ele só pode ser positiva. Não gosto de falar sobre assuntos pessoais dos outros. Prefiro não comentar nada em meu nome ou em nome da Ferrari, porque já existem muitos juízes e censores por aí – afirmou.
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