| 15/04/2008 08h00min
O governo federal decidiu produzir um documentário sobre a Amazônia. A intenção é quebrar os mitos da região brasileira que faz fronteira com nove países, com 10 estados da Federação e conta com 25 milhões de habitantes. O filme deverá apresentar soluções de conciliação entre desenvolvimento econômico e social e conservação.
A questão foi apresentada pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) na Embrapa Monitoramento por Satélite, em Campinas (SP), ontem.
O evento reuniu pesquisadores e representes de instituições públicas e privadas como IBGE, Ibama, Federação da Agricultura do Estado do Pará, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Universidade Federal Rural da Amazônia, Embrapa Amazônia Oriental, Unicamp e Ministério da Agricultura e Agropecuária.
Segundo Mercadante, o documentário vem para desmistificar alguns questionamentos, entre eles se extração mineral e extrativismo são predatórios, se a Amazônia é o pulmão do mundo e se o solo não é adaptável à agricultura:
– Temos 40 milhões de hectares com alta produtividade e 60 milhões de cabeça de gado.
O senador lembrou que 17% da região está degradada e que, no restante, há exemplos de desenvolvimento tecnológico e industrial, casos de Manaus, da extração de minério em Carajás e do planejamento estratégico da saída para o Oceano Pacífico a partir do Acre.
Questionado sobre o filme, o pesquisador do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Adalberto Veríssimo, afirmou que já há documentários sobre a Amazônia produzidos por pesquisadores, TVs estrangeiras e brasileiras e por equipes independentes.
DIÁRIO CATARINENSE
Objetivo é fazer que o filme produzido pelo governo concilie desenvolvimento e conservação
Foto:
Divulgação
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