| 14/04/2008 16h09min
A maré vermelha, fenômeno constatado no litoral catarinense em 4 de abril, atingiu a produção de ostras da Enseada de Zimbros em Bombinhas, no Litoral Norte do Estado.
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) publicará nesta terça-feira a portaria que proíbe a colheita e a venda de ostras em Zimbros e no Canto Grande.
Até esta segunda-feira, apenas a produção de mexilhões dos cerca de 100 maricultores da Enseada de Zimbros estava proibida.
De acordo com o chefe do Centro de Desenvolvimento em Aqüicultura e Pesca da Empresa de Pesquisa e Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Francisco Manoel de Oliveira Neto, os exames realizados na região constataram a ocorrência de 707 mil dinoflagelados por litro.
A Epagri considera uma região em alerta quando há numa amostra cerca de 500 dinoflagelados por litro. Nas áreas analisadas na Grande Florianópolis, as amostras indicaram a presença de até 15 mil algas
por litro.
Nesta segunda-feira, os
técnicos da Epagri coletaram amostras de ostras, mexilhões e da água desde a Ponta do Papagaio em Palhoça, na Grande Florianópolis, até Balneário Camboriú, no Litoral Norte. O material será encaminhado para o laboratório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Maré vermelha em SC
Além da Enseada de Zimbros, a maré vermelha atinge as baías Norte e Sul da Grande Florianópolis. Na Baía Norte, está vetada a colheita e venda de mexilhões. Quanto às ostras, há uma recomendação para que não seja feita a colheita dos moluscos.
Na Baía Sul, que compreende o Sul da Ilha de Santa Catarina, Sul de São José e Palhoça, segue proibida a colheita e venda de mexilhões. Na Ponta do Papagaio, está vetada a colheita de ostras.
Fenômeno atinge produção de 100 maricultores da Enseada de Zimbros, em Bombinhas
Foto:
Francisco Manoel de Oliveira Neto
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Divulgação/Epagri
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